6 de abril de 2009

O semblante de um homem angustiado

é uma sala vazia com uma natureza morta no meio, em cima de um cavalete (as tintas ainda escorrem sobre a tela). O tecido dos sofás, de tão puído, cede a sua consistência ao próximo que se sentar. Mesas são tripés; as pernas soltas são lanças enfiadas em frigoríficos que expelem pelos poros improvisados tetrafluoroetano, que inunda a sala e a transforma num Alasca tóxico de emoções.




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