24 de dezembro de 2008

Degrau


A pele entra em ebulição, os olhos gelam, o corpo é um completo paradoxo.

Sento-me numa escada e vejo outros subirem, descerem. Os objectivos de vida sobem e descem com eles. Eu, estático, fico-me naquele mesmo degrau. Os objectivos desistiram de mim e desceram. Saíram porta fora e comprimiram-se no vento gelado da rua.


2 comentários:

Rounds disse...

bom. muito bom.

Pedro Rodrigues disse...

Fabuloso, o modo como exprimes o teu ponto de vista. Muito bom mesmo.