11 de abril de 2009
Reflexo psicanalítico de um Édipo
As mulheres correm plenas de ar
por entre vácuos recém-nascidos
que as respiram,
consomem-nas carnalmente
como cigarros durante a guerra
Da cópula sai terra,
fogo,
Rebentam-se as águas
e o lume que saía
escorreito
extingue-se como o sexo pueril
na sociedade pré-freudiana.
Saem bebés das lúgubres mulheres.
Munem-se das facas bronquiais, dos laços umbilicais.
são causa primeira dos rasgos na polpa maternal,
que expele CO2 e H2O com corante vermelho-carmesim.
Há lápides pintadas de consaguinidade no fim
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3 comentários:
realmente soberbo
adorei este ambiente estranho. tb busco isso no que escrevo.
um abraço.
PS: mandei te um mail.
T.
lindo!
a sua observação diante o sexo feminino é intrigante!
a escrita natural e analítica fazem de cada descoberta um ponto a mais a se decifrar, o que nos faz querer mais...
muito bonito mesmo!
saludos pra ti,
Anita.
ps:vim te conhecer e passarei aqui mais vezescom certeza.
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